Demanda: O portal G1 questionou o reajuste tarifário do sistema metropolitano e solicitou um posicionamento do SINTRAM a respeito da decisão das prefeituras de Contagem e Betim em não conceder o reajuste.
Nota ao portal G1,
Belo Horizonte, 05 de janeiro de 2018. O Sindicato das Empresas de Transporte de Passageiros Metropolitano (SINTRAM) informa que a adequação de valores do transporte está prevista em contrato e é realizada anualmente.
Em conformidade com a previsão contratual, o SINTRAM fez o pleito tarifário para vigorar em 2018 às prefeituras, acreditando no compromisso firmado entre as partes. O reajuste é necessário em função do aumento nos valores de mercado dos insumos que compõem a estrutura de custos do sistema. O diesel, cuja representatividade é de 28% da estrutura de custos, teve um aumento de 13% no período de outubro de 2016 a dezembro de 2017, gerando, apenas este item, um impacto de 4% na tarifa.
As empresas reiteram que estão honrando com seus fornecedores e com suas obrigações contratuais: o salário dos profissionais foi reajustado e os serviços prestados aos usuários estão sendo aprimorados, com renovação da frota e modernização dos equipamentos. Dessa forma, o SINTRAM espera que os governos municipais também façam sua parte para garantir o equilíbrio econômico-financeiro do serviço, conforme previsto na legislação das concessões e da mobilidade.
O SINTRAM esclarece que não vai acionar a Justiça contra as prefeituras. O sindicato confia que as partes entrarão em acordo para cumprir devidamente com seus compromissos contratuais.
O SINTRAM representa empresas que atuam nos seguintes municípios:
Belo Horizonte, Betim, Caeté, Contagem, Ibirité, Lagoa Santa, Nova Lima, Pedro Leopoldo, Raposos, Ribeirão das Neves, Rio Acima, Sabará, Santa Luzia, Vespasiano, Brumadinho, Esmeraldas, Igarapé, Mateus Leme, Juatuba , São José da Lapa, Florestal, Rio Manso, Confins, Mário Campos, São Joaquim de Bicas e Sarzedo, Baldim, Capim Branco, Jaboticatubas, Taquaraçu de Minas, Itaguara, Matozinhos e Nova União.
Houve reajuste da tarifa em Lagoa Santa (7,69%), Raposos (2,82%) e Ibirité (3,85%), além do sistema metropolitano gerenciado pelo Estado, por meio da Setop (3,09% na tarifa predominante).